segunda-feira, 30 de outubro de 2017

LEVANTAMENTO MOSTRA QUE A CONFIANÇA NO SETOR DE CONSTRUÇÃO SUBIU NO MÊS DE OUTUBRO

O índice chega ao maior nível desde fevereiro de 2015 (80,8 pontos)

O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 0,5 ponto em outubro, considerando-se dados ajustados sazonalmente. Ao atingir 78,0 pontos, o índice chega ao maior nível desde fevereiro de 2015 (80,8 pontos).


"A quinta alta consecutiva do ICST fortalece a percepção de retomada dos investimentos em construção. No entanto, ainda são as expectativas que impulsionam o aumento da confiança, já que a situação presente manteve-se estável no mês", observa Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV-Ibre.

A alta do ICST em outubro decorreu da melhora das expectativas quanto ao futuro. O Índice de Expectativas (IE-CST) variou 1,0 ponto, a quinta alta consecutiva, alcançando 90,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2014 (90,4 pontos). Os dois quesitos que compõem este subíndice aumentaram, com destaque para o indicador que projeta a tendência para a demanda nos três meses seguintes, que subiu 1,3 ponto, para 90,3 pontos, o maior nível desde agosto de 2014 (90,7).

Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) ficou estável, em 66,2 pontos. Os indicadores que compõem o ISA-CST - situação dos negócios correntes e carteira de contratos - tiveram a mesma variação, de 0,4 ponto, mas em sentidos opostos.

Após três meses consecutivos de crescimento, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou 0,2 ponto percentual (p.p.), alcançando 65,4%. O NUCI de Mão de Obra e o de Máquinas e Equipamentos apresentaram movimentos opostos: enquanto o primeiro variou -0,3 p.p., o segundo avançou 0,8 ponto percentual.

O avanço de 2,3 pontos no segmento de Edificações foi o que mais contribuiu para a o aumento do ICST no mês de outubro. Com esse resultado, o indicador atingiu 75,4 pontos, maior nível desde junho de 2015 (75,6 pontos). "O aumento da confiança dos empresários do segmento reflete uma conjuntura mais favorável dada pela queda da inflação e da taxa de juros, que tem se traduzido no aumento dos lançamentos e das vendas nos últimos meses", concluiu Ana Castelo.

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